Paulistana
Você me assombra ainda
me batuca
confusa musa.
Seu som eterno
de rádio e carro
gente agitada
cimento e barro
grande e diversa
doce e perversa,
tão tensa e terna
és luz e breu:
tão tu, tão eu.
Longe de ti
me sinto mais tua
sutil desconforto
meu mar sem porto...
Fugi de você,
e seu trato cruento
mas você veio, enfim,
comigo e contra mim
pulsando por dentro.
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ResponderExcluirBaobás de cimento
ResponderExcluirNo teu concreto leito
Efeito gris no teu traçado
Meio engraçado
De quem cresceu
Desengonçado da Paulista
Pra lá
Veias italianas injetadas
de nipônicas verdades
saudades dos teus becos
infames dos teus games
tilintando pimball
para o bem ou para o sal
de quem se virou
mas tu cidade sem fim
tens tantas veredas e mim
que isso me transformou
ops... *tens tantas veredas em mim
ResponderExcluirSampa pra mim, é o sanduiche de pernil do bar do Estadão (que bão) e o repolho do sujinho, (nosso Oasis) da rua da consolação, na volta do Bexiga, nas madrugadas sem buzão, eu, com os olhos atravessados de tanta pinga com mel ou tortos de se fitarem em demasia nos espelhos do Persona. É também O Avenida, na Av. Ipiranga onde para se dançar bastava picotar o cartão de uma dama. Madame Zen
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