quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Calada

meu silêncio não é paz
é antes vulcão contido
lavando cada canto
me endurecendo por dentro

para quem quer ver
é nítido
o sorriso estático
na boca tensa
e o olhar de quem simplesmente pensa
em nem mais ser


3 comentários:

  1. se o silêncio-vulcão desperta
    desse magma profundo
    e as palavras-lavas se lançam
    alguém acuda o mundo

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  2. own Corita...

    estão secas as palavras...

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  3. Por fora é silêncio, por dentro mil vozes se elevam em discussão. Lindo poema, Eli, estava com saudade desse blog. Beijo!

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