minhas entranhas
absurdamente estranham
o que a imginação descerra:
a imagem da carne amada
desmanchada
numa caixa de madeira sob a terra.
é por isso que ao dois ignoro
se puder, sequer me lembro:
indo direto do primeiro
para o três de novembro.
Já se me foram as horas
ResponderExcluirDe chorar pelo teu retorno
Já se me foi o contorno
Dos teus olhos tristes e claros
Já me ficaram tão raros
Os espasmos de dor e sofrimento
Só me quedou o lamento
Em cada palavra que lembro
A cada dois de novembro
Do que disseram sobre seus sonhos
E devaneios
Vim direto aqui sabendo q tinha poema novo, Eli. Lindo, como sempre. Mas meu pulo eh maior q teu: prefiro soh voltar a existir no dia 7. Bjo grande, lindona. Saudade. Mi
ResponderExcluirAo ler "entranhas" e "carne amada" veio-me à lembrança Augusto dos Anjos. Gostei bastante do poema, e bastante de ter lembrado - através da tua arte, Eli-, de um dos poetas que me são mais caros.
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