segunda-feira, 8 de outubro de 2012

presa

são suaves seus olhos
e me tocam
quando fecham
em silêncio

com sussurros
nós sonhamos
em degredo
e são ávidos
seus dedos
que me tocam

eu receio que meu medo se perdera
e pressinto que minh'alma ganhou dono
me permito ser tocada a noite inteira
alma e corpo olvidados do abandono

é assim, em pleno voo
que você me amarra:
madrugada e eu ecoo
feito as cordas
da tua guitarra.



Um comentário:

  1. *poema feito em resposta a um poema de Devair Fiorotti, do Livro dos Amores. Valeu Deva!

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