O mel que dela escorre É meu Assim como meu é O dedão do pé Que ela não tem E o seu singular minguar Até desaparecer Ou ficar tão bronzeada Que não possa ser vista Quando anda nua ao léu Então construo a jangada De gemidos enviolada Que sobe devagar e loucamente ao céu e penetra nas nuvens até cair de novo em raios apaixonados sobre os amantes as taças de vinho e todos aqueles que transitam em seu caminho
O mel que dela escorre
ResponderExcluirÉ meu
Assim como meu é
O dedão do pé
Que ela não tem
E o seu singular minguar
Até desaparecer
Ou ficar tão bronzeada
Que não possa ser vista
Quando anda nua ao léu
Então construo a jangada
De gemidos enviolada
Que sobe devagar
e loucamente ao céu
e penetra nas nuvens
até cair de novo em raios
apaixonados sobre os amantes
as taças de vinho
e todos aqueles que transitam
em seu caminho
Partilhemos sua pele branca e nua
ResponderExcluirquando lânguida se joga sobre nós
essa louca que tu dizes ser só tua
é um ente entre a gente e os lençóis
não me importo, seja sua, se preciso
entre o siso e um sorriso que não dei
reine a lua que nos põe no paraíso
e a paixão seja nossa única lei.