segunda-feira, 2 de julho de 2012

por ora*



Sempre fui meio cadela
esperando osso...
assim ,
faço o que posso
por um poço de carinho.

Daí que tá feito,
se ele me fala, toca e aquieta
se tão docemente se semeia
fazendo da vida a poesia mais concreta
não tem jeito,
eu me perco da minha aldeia,
e nem cogito resistir...

Já não sinto culpa nem pejo
tudo o que consigo pensar e sentir
quando ele sorri, faz piada e me dá trela
traduz em mim um só profundo desejo:
eu quero esse magrela.

*resultado de uma conversa com a mulher do espelho...

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