quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Ela fala
falta, furta
fere e afere desejo
e o que mais em si
for festejo:

Tátil,
dócil...

É de fato
quase fácil,
não fosse
a fita amarela
sobre ela:
 - FRÁGIL.

4 comentários:

  1. Eli, a fita sobre mim, a poesia sobre mim, tudo egoicamente parece que incide sobre mim...li sua poesia e olhava meu umbigo.

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  2. amo e detesto esses poemas que não etendo...
    mas sem interpretá-los,
    eles são impactantes.
    o que seria tátil?...
    a pele?
    mas o que fala, falta e furta?
    uma paixão de roubar
    desejos?
    sei que a rosa pode ferir com espinhos, mas ao mesmo tempo dócil, não é fácil se não fosse a fita amarela sobre ela...
    droga!... nunca saberei o que seja ela, e por isso mesmo que esse poema me intrigou tanto.
    não. não quero a resposta.
    quero a dúvida que me permita viajar na maionese.
    amei a poesia :)

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  3. Eu pouco vejo além de meu umbigo... Como Monique não quer explicação... então apenas agradeço. Muito obrigada pelos comentários, meninas.

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  4. Eu não me vejo nos teus versos. Mas vejo muito dos meus amores.
    Da vontade de mostrar todos a eles (e alguns até mostro como tu sabes), mas não dão valor. Esses ingratos nunca dão valor.
    Então eu os guardo pra mim. É uma memória boa que tu me faz ter deles.

    Beijão, Eli!

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