Caótico de sentimentos O poeta coleta cacos na paisagem Surrealmente surrado pela pose Das orelhas no pedaço de guerra Que trava com a realidade
Cacófato de parêntesis O poeta se mete entre aspas E raspas do que foi escondendo mitos Acolhendo a dor ainda que fora de moda E fazendo girar a roda dos que não sentem
Manco de poesia e beleza O poeta vê seu rico capital simbólico Transformar-se numa flor no meio da rua Onde estacionou seu carro do ano E todos os anos que passou bebendo e vai destilando seu próprio veneno antro de versos e avessos o poeta desequilibra seu texto se volta para a papoula da carne execrando o mundo externo libertando os fetiches de sua função adversativa agredindo com seus cheiros e gostos os rostos dos transeuntes
... nossa senhora.. acho que eu devería comentar ''sem choro nem vela''... mas... então venho aki e encontro outra poesia... eis que me deparo com dupla dinâmica em casamento perfeito... é amado e réce.. o esticar de um amar?... fikei cafusa.. ;)
Não não é vida o que vivemos Apenas o que semos E as emos que teimamos em ter Não não é vida nosso querer Apenas o que criamos Aquilo que juntos samos Quando temos que ser Não não é a vida por fazer Apenas o que produzimos Naquilo que juntos fazimos Na ânsia de acertar nosso viver
Caótico de sentimentos
ResponderExcluirO poeta coleta cacos na paisagem
Surrealmente surrado pela pose
Das orelhas no pedaço de guerra
Que trava com a realidade
Cacófato de parêntesis
O poeta se mete entre aspas
E raspas do que foi escondendo mitos
Acolhendo a dor ainda que fora de moda
E fazendo girar a roda dos que não sentem
Manco de poesia e beleza
O poeta vê seu rico capital simbólico
Transformar-se numa flor no meio da rua
Onde estacionou seu carro do ano
E todos os anos que passou bebendo
e vai destilando seu próprio veneno
antro de versos e avessos
o poeta desequilibra seu texto
se volta para a papoula da carne
execrando o mundo externo
libertando os fetiches de sua função adversativa
agredindo com seus cheiros e gostos
os rostos dos transeuntes
louco de gozo
o poeta
poeta
... nossa senhora.. acho que eu devería comentar ''sem choro nem vela''... mas... então venho aki e encontro outra poesia... eis que me deparo com dupla dinâmica em casamento perfeito... é amado e réce.. o esticar de um amar?... fikei cafusa.. ;)
ResponderExcluirah, Mibi...
ResponderExcluirPô e tá
por termos saído
da boca da fera
em termos inexatos
em vez de luvas
usamos sapatos
e a chuva morna
que chovemos tontos
respinga em pontos
interrogativos:
não fosse assim
estaríamos vivos?
Não não é vida o que vivemos
ResponderExcluirApenas o que semos
E as emos que teimamos em ter
Não não é vida nosso querer
Apenas o que criamos
Aquilo que juntos samos
Quando temos que ser
Não não é a vida por fazer
Apenas o que produzimos
Naquilo que juntos fazimos
Na ânsia de acertar nosso viver
boa,
ResponderExcluiro anjo torta lhe inspira!
Eli, gostei muito da interação entre as poesias e as imagens... parece que tudo ficou mais bonito!! ;)
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