quinta-feira, 2 de junho de 2011

O açoite
da solidão
não me amarga:
toda a noite
sonhos,
beijinhos,
suspiros
bem casados...

jujuba, pipoca doce,
latas e latas
de leite condensado!

5 comentários:

  1. Que tanto doce vem
    dessa morena que tem
    sozinha o seu recanto
    Que tanta dança sabe
    a língua deste encanto
    que não me cabe
    Será que é muita mazela
    lamber a ausência dela?

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  2. Nem sempre a solidão me castigará,
    pois um dia encontrará um doce, que tirará toda sua amargura, e a solidão então em fim, profundamente se apaixonará.
    Minhas Canções Encaixotadas

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  3. amém, amém...

    uma paixão cairia bem
    nesse cenário de lambança e crença:
    a morena criança joga longe o doce
    e avança ávida sobre outra posse!
    Mas não há recanto em que se esconda,
    há uma casa vazia em que ronda
    perscrutando canto a canto
    na série de insones madrugadas.
    há no peito um tambor tonto,
    e uma dor revisitada.

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  4. Por isso prefiro a noite. Nela o calor do dia se esfria. O amargo/doce do dia já não tem o mesmo sentido.
    Nela, tudo são verdades e ilusão.

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  5. Ah, amigo querido, verdade ou ilusão, que nossa placidez seja sempre coberta de paixão.

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