"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.



segunda-feira, 22 de abril de 2013

amor pra quem odeia*


o amor campeia
que seja

quando tuas penas partirem, asas
quando novas nuvens surgirem, casas
quando nossos corpos rugirem, brasas

e nem demônios nem igrejas
nem inveja que vareja
na cabeça malfazeja
de quem julga sem amar
nos farão parar!


*porque não entendo nem aceito o discurso do ódio contra o amor.

8 comentários:

Leninha disse...

Lindoooo amiga.. amei!

mayara sampaio disse...

adoreii e amei! sempre que vejo post novo eu leio... você ahazaaaaaa. beijos

Unknown disse...

Tínhamos as mãos bem cuidadas
As roupas certinhas
Exceto quando estávamos nus
Mas disso só sabíamos nós
Discretos e angustiados
Recebemos de nossos pais
A herança dos medos
E do que devíamos negar
Do nosso amor
Mas as juras eram as mesmas
De dois Romeus dependurados
Na varanda
Quase caindo
Sobre os rouxinóis
Que anunciavam a madrugada
Achamos que o lusco fusco nos encobria
Até a primeira pedrada

Unknown disse...

Eli deixando minha noite mais doce.

Devo confessar que esse entrou no meu toplist!

Se cuida gata.

Éden

farhias disse...

É tão envolvente e tão pura ao mesmo tempo.

Alcemir Teixeira disse...

Lindo. Ótima resposta.

Alcemir Teixeira disse...

Lindo. Ótima resposta.

Unknown disse...

Muito bom vc tem o talento continue usando sabiamente