meu silêncio não é paz
é antes vulcão contido
lavando cada canto
me endurecendo por dentro
para quem quer ver
é nítido
o sorriso estático
na boca tensa
e o olhar de quem simplesmente pensa
em nem mais ser
"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
3 comentários:
se o silêncio-vulcão desperta
desse magma profundo
e as palavras-lavas se lançam
alguém acuda o mundo
own Corita...
estão secas as palavras...
Por fora é silêncio, por dentro mil vozes se elevam em discussão. Lindo poema, Eli, estava com saudade desse blog. Beijo!
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