"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007) De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
O mel que dela escorre É meu Assim como meu é O dedão do pé Que ela não tem E o seu singular minguar Até desaparecer Ou ficar tão bronzeada Que não possa ser vista Quando anda nua ao léu Então construo a jangada De gemidos enviolada Que sobe devagar e loucamente ao céu e penetra nas nuvens até cair de novo em raios apaixonados sobre os amantes as taças de vinho e todos aqueles que transitam em seu caminho
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O mel que dela escorre
É meu
Assim como meu é
O dedão do pé
Que ela não tem
E o seu singular minguar
Até desaparecer
Ou ficar tão bronzeada
Que não possa ser vista
Quando anda nua ao léu
Então construo a jangada
De gemidos enviolada
Que sobe devagar
e loucamente ao céu
e penetra nas nuvens
até cair de novo em raios
apaixonados sobre os amantes
as taças de vinho
e todos aqueles que transitam
em seu caminho
Partilhemos sua pele branca e nua
quando lânguida se joga sobre nós
essa louca que tu dizes ser só tua
é um ente entre a gente e os lençóis
não me importo, seja sua, se preciso
entre o siso e um sorriso que não dei
reine a lua que nos põe no paraíso
e a paixão seja nossa única lei.
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