eu me afogo
quando me afagas
eu me afogo
quando me faltas
eu me afogo
quando me falas
eu me afogo
quando me falhas
porque fuga
não me fascina
e porque és mar
não piscina.
"Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana." (Huizinga, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. Saão Paulo: Perspectiva, 2007)
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
De todos os brinquedos que a vida me deu, o que mais me cativou foi o de jogar com as palavras. O jogo se faz completo quando escrevo e alguém replica, quando replico o que escrevem... É na intenção de reunir jogadores e assistência, que meu blog é feito.
7 comentários:
Pow, gostei bastante Eli, vejo que está ficando cada vez melhor. :D
ainn q lindo ^^ .... ♥
Excelente!!! Cada vez melhor!!!
PISCINAS TEM LIMITES,ENQUANTO O MAR É INFINITO...
A piscina é passiva.
O mar age, reage, expulsa.
Eu não posso construir o mar.
Mas posso me afogar nele, torcendo para acolha meu corpo até que eu me torne parte do que é: imensidão.
Sempre me pareceu que se afogar em piscina é coisa de criança incauta ou de amador bêbado. Já no mar...nenhum grande nadador está livre do risco, e uma vez afogado há sempre a possibilidade de jamais ser encontrado, de ser despejado em outras praias, de virar líquen e ser finalmente também mar.
Ops, Eli...não li seu comentário e escrevi algo muito próximo em ideia, mas não com a mesma graça talentosa que fazes. Desculpe retundar, mas o mar, ah o mar...que luxúria pensar em ser mar.
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