Então dizia minha mãe: faz isso não!
Eu fazia...
Fingia não saber o quanto doeria
Quando ela ou o pai descobrissem o feito
E fazia de qualquer jeito.
Nunca, nada aconteceu.
Hoje diz a consciência
- Essa flor de indecência
plantada no campo do meu pensamento –
com voz aguda e tonta
me avisando de antemão:
Faz isso não!
Parecendo ansiar pelos tapas
Que um dia esperei receber
Ignoro os ecos que há em mim
Esqueço os horrores
Das dores maiores que aprendi a tecer
Malcriada
respondo a mim mesma
pra me enlouquecer:
faço sim!
5 comentários:
poxa mana na vida somos assim mesmo teimósos,e sempre nos encontramos quem somos de verdade nos nossos erros...quando crianças queremos ser adultos,quando adulto sermos crianças...quando criança ter barba ficar raspando o rosto para crecer,e quando adulto não querer ter essa coisa xata q nos incomoda...ser poéta é isso,e vc pela tua história de vida como li en tei blog'' que existe muitas almas dentro de vc''te faz uma grande pessoa cheia de ''história pra contar''felicidades mana bjOO te amo!!Mano du.
égua amiga,quando li o "MÁ CRIAÇÃO" fui as lágrimas lembrando do rostinho lindo de minha mãe me ensinando a viver e eu teimosamente resistindo a vida,,,vc traduziu em palavras sentimentos raros,,,meu coração te quarda ...minha amiga de longe e tão perto
Teimosia, teimosia, teimosia...
essa 'mardita' força que nos rege a vida feito bobo numa corda bamba.
E só damos conhecimento dela depois do feito.
menina pura
teimosia cura
tens toda razão Hélio
teimosia cura umas dores e cria outras, às vezes piores!
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