quarta-feira, 16 de junho de 2021

Serei a

que eu seja organismo, ou órgão ou corpo esvaziado
que eu seja!
que eu seja colonizada, ou colonizadora ou decolonial
que eu seja!
que eu seja centro, cânone, ou que eu seja periférica e marginal,
que eu seja!
que eu seja ora pedra, ora rio, 
sempre transbordamento.

porque em tempos de não ser,
ser por ser, seja o que for, 
é desafio
e alento. 

Um comentário:

  1. Um poema, salvo muito engano, diretamente extraído das memórias do doutorado.
    Tá lindão.

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