havia restos de plantas
e sabe-se o que mais
no lodo do fundo.
era imundo
embora a luz brilhasse na superfície
embora o sol convidasse
embora tudo deixasse tão rapidamente
de fazer sentido.
respirou em cada poro
conscientemente incontido
despudoradamente corpóreo
enlevado de desejo e sombra
e jogou-se.
e ainda voa
quando o vento bate
na pele fina da lagoa.
Adoro sua poesia (também)!
ResponderExcluirAdoro sua poesia (também)!
ResponderExcluirSempre fico mais feliz aqui.
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