domingo, 16 de novembro de 2014

Provocada

Me senti no limite de
Uma dúvida imensa:
Seria um convite?
A esperança intensa...

Tensa, à noite arde uma cama vazia
Numa serenata que não se ouvia
aquecido, o peito é lembrança lenta
de um beijo morno em manhã raiada.

Aquecida a vida
Se espreguiça e chora
seria um convite ou não seria nada?
Dolorida lembro do que foi outrora
Temerosa espero,
O que virá agora?

Sinto que de dentro
Nunca me saíste
Sinto meu limite
Se desrefazendo
E antes de deixar que me nasça um palpite
Ensaio esse riso que brota doendo

Na pergunta cega: seria um convite?

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