me aqueço na manhã preguiçosa
cobrindo de pele
os beijos
lábios lentos
roçando palavras
suaves, sedentos
o vento, velho libidinoso
lambe desavergonhadamente
uma cortina
e a luz penetra silenciosa
quando dispenso o trabalho da retina
pois é de puro breu
essa hora torpe que me bate
me alucina e morre à míngua
em que renasce a doce prosa
feita com a tua e a minha língua.
Adorei! Plagiei! Rsrs
ResponderExcluirMerece ser compartilhado.