Quisera eu compor um poema
que falasse da minha incompreensão
diante do baile das luzes
que vêm e vão.
Quisera mostrar-me estupefata
diante do sol que me abandona
e da noite que me cobre exata.
Quisera eu escrever um poema
para exprimir esse luar
casado com tamanha solidão
mas a carne maturada me diz não!
E por baixo do sal
um velho peregrino
vem cantando um hino
que louva, disperso,
no amontoado do verso,
o Foda-se Futebol Club.
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