domingo, 10 de novembro de 2013

Vidas como vidas*

diante da mesa a cara amarrada,
foi se desatando

domingo
os sons da feira já ecoavam
havia as cores do pão, do bolo, do suco
e aquele céu tão azul e tão sol
e tudo tão passarinho e verde de árvore

tão suave e tão bem
o cheiro quente de café
cortou no ar as ondas curtas
que surdas
ainda vinham quebrar
em seus peitos de maré.

*pro Caio, que também acordou apaixonado pela vida.


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