dorme? não dorme
sonha acordado
dias cantados
tudo poesia
tudo absoluta
e encantada correria
dentro de si silencia
violão e guitarra
cavaco e pandeiro
destilado, deste lado
desespera um inverno inteiro
pela nova primavera
joga-se no abismo que pra si escava
perdido labirinto da palavra
e por fim se vê no bucho do pássaro
de feliz o sonho se transveste
se faceiro cruza o céu azul
rumo ao leste.
Lindo!
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