quarta-feira, 20 de março de 2013

Quase livre

entre cruzes e espadas
entre gritos e guitarras
entre terras e tremores
entre o verbo e seus amores
entre o crime e o inocente
entre a conta e o contente
entre encanto e um canto à toa...
por entre fendas, fios e fundos
inventando novos mundos
com poesia
minha alma voa.

Um comentário:

  1. Já me fiz voar de tua janela afora
    Nunca morri de agora
    Mas as penas me dão alergias
    E os dias vão ficando mais pesados
    Que as noites por isso assoviar
    se tornou um costume
    me dobrei como se faz
    com a folha de papel
    para alegria das crianças
    e voei estampado em versos
    retornando aos teus umbrais
    mas não encontrei a paz
    agora me faço de poeta e voador
    e me abandono nas asas do amor

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