sexta-feira, 21 de setembro de 2012

o ar nessas cordas
braços e promessas 
contra o relógio que nos ignora

atados
a noite passa
tão doce e incerta

tua pele
minha coberta
tua paz
minha paz por ora

assim desfiamos juntos
um rosário tosco
de oração comezinha
eu te amo e nada mais 
é a ladainha da noite quieta
que sob nossos nós se desfaz


3 comentários:

  1. Ah, ela voltou!! Já tava armando um protesto, com faixas e tudo! rs. Lindo poema. Beijos, Eli

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  2. Ah, saiu como anônimo... Não sei usar esse treco. Beijos!
    Mi.

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  3. belo poema. Caiu muito bem na madrugada.
    Gostei bastante do teu blog, foi um ótimo achado.

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