onde a palavra faca pra cortar o gelo?
onde a palavra ponte cortando o horizonte?
onde a palavra sal, suprimento, esteio?
nem palavra, nem frase, nem verso...
em que universo você anda?
o quê é que a tua verve susta?
me conte...
pois você, silenciosa assim,
me assusta.
O que queres saber dessa minha vida curta e murcha?
ResponderExcluirPrometi silêncio e não mais incomodar
Magoaram-me as palavras sobre você sequer lembrar
Pediu que eu assinasse e continuo a me recusar
Que sentido irá fazer eu me revelar
Mas vou prosseguir e te contar da minha vida
Não tenho surpresas e acho que estou bem
Ando meio perdida, mas não estou sem ninguém
Será que vou casar e encontrei a escolhida?
Esta pelo menos nunca temeu viver comigo uma vida
As lágrimas da minha fragilidade sempre caem e me sinto meio só
Mas vou seguindo com a vida, engolindo cada nó
Eu vou sobreviver
Seja sem alguém, sem esta, sem todos, sem você
Desculpe, mas era por mim que eu eu procurava.
ResponderExcluirAinda que eu sinta
a única ausência verdadeiramente insuportável é a minha
e o único silêncio que me assusta
é o meu.
Arroubos, rompantes e delicadezas.
ResponderExcluirUma oscilação de ternura e intensidade que comove.