eu, hein?
poesia é minha moeda de troca
é a senha que me desentoca
quero mais palavra no meu ouvido
e barulhentos
nos perdemos no olvido.
Quando não dá, faço a moderna:
levo a moeda
a passear na taberna
aceito quem me abraça
bebo o vinho, quebro a taça
e finjo que não sei
quem quebrou o espelho.
com luxuriosa inveja
de longe observo vocês
e vem o desejo velho:
que tal fazermos a três?
* em resposta a Isabella Bela e Roberto Mibielli.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Diga o que pensou, o que sentiu, se concorda ou não... DIGA ALGUMA COISA!