quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

eu me afogo
quando me afagas
eu me afogo
quando me faltas
eu me afogo
quando me falas
eu me afogo
quando me falhas

porque fuga
não me fascina
e porque és mar
não piscina.



7 comentários:

  1. Pow, gostei bastante Eli, vejo que está ficando cada vez melhor. :D

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  2. PISCINAS TEM LIMITES,ENQUANTO O MAR É INFINITO...

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  3. A piscina é passiva.
    O mar age, reage, expulsa.
    Eu não posso construir o mar.
    Mas posso me afogar nele, torcendo para acolha meu corpo até que eu me torne parte do que é: imensidão.

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  4. Sempre me pareceu que se afogar em piscina é coisa de criança incauta ou de amador bêbado. Já no mar...nenhum grande nadador está livre do risco, e uma vez afogado há sempre a possibilidade de jamais ser encontrado, de ser despejado em outras praias, de virar líquen e ser finalmente também mar.

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  5. Ops, Eli...não li seu comentário e escrevi algo muito próximo em ideia, mas não com a mesma graça talentosa que fazes. Desculpe retundar, mas o mar, ah o mar...que luxúria pensar em ser mar.

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