sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Bandido assassinando uma mulher. Goya, Museu do Prado. 



Raciocinei a semana toda
mastigando ausência e engolindo o nó
espalhada em horas carregadas de mágoa,
desfeita em água
e voltando ao pó.

Um átimo de sua atenção
e com o coração na boca
destruo louca
todos os planos de resistência.


Depois do efêmero gozo
não há pose que me faça
sentir melhor...
Maldita consciência!
A culpa me abraça e corrói:
é pura demência
essa paixão que me dói.

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