I
É doce que não me enjoa
o beijo dessa mandona
pois de tanto se doa
de mim já se fez a dona...
não exige, nem despreza
chega, invade e está feito:
quando vi era posseira
a ocupar o meu peito.
Tudo que há em mim se alegra
ao som da voz da menina
que de alegria e prazer
é a mais explosiva mina.
Quando estou para implodir
e penso que é o fim
em sua pele de marfim
meu veneno ela destila:
o que seria de mim
sem o amor de Narrila?
II
Há ali um ar blasé
de quem já me conhece,
de quem já me prevê.
Naqueles lábios,
entreabertos,
céus e desertos
espreitam incautos...
Eu me rendo
entre rendas e saltos
deliro, tremo e morro
pra renascer e novamente
em seu oásis pedir socorro.
quando a vê,
todo meu corpo se agrada:
amor, você,
minha Adahra...
III
vi
em seus olhos negros
vinhas e viagens
verdadeiras vertigens
vândalos em Roma
veias estouradas
vi
e o que vi
não se engane
tira-me a paz
não vejo nada mais
que Viviane.
* Alegrias minhas, entre nós atadas: Narrila, Adahra e Viviane. Amor. Nós.
gostei muito do que li aqui.
ResponderExcluirvou me debruçar sobre este blog
como fosse um caixa de bombom
as palavras fossem chocolatinhos que se aprecia devagar para sentir melhor o sabor. abraço!
Me emociono do mesmo jeito a cada vez que leio! <3
ResponderExcluirAmo essas mulheres!
ResponderExcluirai, que lindo! Melhor presente que vc pode dar a alguém é fazendo uma poesia!
ResponderExcluirbeijo, querida
Valeu Rodrigo! Venha mesmo!
ResponderExcluirNarrila... ;)
Plácido, nós também te amamos, bendito fruto...
E eu tenho uma musa que me faz corar,
mas anda tão longe... dá para medir a saudade que sinto?
Batatinha quando nasce se espalha a rama pelo chão. Quando a Eli faz uma poesia, faz doer o coração (:
ResponderExcluir