quinta-feira, 21 de julho de 2011

vôo livre

Já se forma o temporal
além, no entre do coração
maravilhado pela incidência
e estranhamento dessa nova e
solidária reminiscência.

Antes, porém, em
nada o re-sentia
dele apenas lembrança parca
roçava a pele
e outros desejos espraiavam-se lentos.

A vida real é
gozada com desprezo
universal,
ícones dispersos,
rancores,
raivas
e eu.

Feito folha seca, alcei meus vôos.

4 comentários:

  1. Meu vôo é feito de conexões e sem destino certo.

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  2. É Edgar... viver é paradoxal, mas não abro mão!

    Adorei a imagem, Plácido: Um poema de um verso só!

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  3. Não sei ao certo qual foi sua inspiração ao fazer esse poema, mas agora que estou perto de ir a Manaus. Senti algo estranha relendo-o!!!!

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