Ferviam medos,
favos e férias
quando ferviam filhos:
trilhos novos
para a estrada.
O tempo amorna as pimentas de outrora
os caminhos fugiram estreitos de chão
nem coelhos nem doces na primeira hora -
sem mentira sincera. Sem ilusão.
Há silêncio na casa, quase todos dormem
domingo de páscoa, domingo comum
observo os novos medos que me movem
eu estou em todos
e não sou nenhum.
sem medo ou com medo é quando desperta um louco desejo..
ResponderExcluirsou meio ao contrario, eu sou nenhum medo e estou em todos...belo poema
ResponderExcluirNas sextas-feiras ela vestia vidros
ResponderExcluire saia em abóboras conversíveis
nunca retornava
mas sempre tinha de si
para a sexta seguinte
Rubens
ResponderExcluirestar em todos
e não ser nenhum medo
é puro degredo
Mibi
Sexta feira santa
a mulher vestida de vidros
arranca peles e planos
deixa de si um rastro
rubra seiva
morre
para renascer aleluia
severa e serena
sex suada
extrema