Beijo morno.
Unido e úmido,
meu corpo lateja
em amazônico desejo.
(...)
Suaves
feito aves,
voam
no céu da boca
as palavras
que não dizes
no ouvido
dessa louca.
(...)
Lampejo de idéia morta:
só saudade que bate à porta.
acho que isso atormenta os historiadores também... o que não foi dito... o que ficou bamboleando no céu da boca... como dylan dizia: a história me fala de causas e fatos, mas não como as pessoas se sentiam... daí eu penso: não parece que a felicidade é tipo uma borra... um refugo? como aquele orvalho nas folhas dos tajás de manhã cedo no quintal da minha casa de infância... o que havia sobrado da madrugada que não vi enquanto dormia... como um charme latente... uma revivência...
e esse "amazônico"... ah! o que nos custa de explicações!
Hélio uma pessoa próxima a nós me disse certa vez que poesia é um reino de ambiguidade! Quanto ao termo amazônico, deixo que signifiquem por mim... seu comentário está doce feito caqui maduro, e gosto muito disso. Obrigada!
acho que isso atormenta os historiadores também... o que não foi dito... o que ficou bamboleando no céu da boca... como dylan dizia: a história me fala de causas e fatos, mas não como as pessoas se sentiam... daí eu penso: não parece que a felicidade é tipo uma borra... um refugo? como aquele orvalho nas folhas dos tajás de manhã cedo no quintal da minha casa de infância... o que havia sobrado da madrugada que não vi enquanto dormia... como um charme latente... uma revivência...
ResponderExcluire esse "amazônico"... ah! o que nos custa de explicações!
Hélio
ResponderExcluiruma pessoa próxima a nós me disse certa vez que poesia é um reino de ambiguidade!
Quanto ao termo amazônico, deixo que signifiquem por mim...
seu comentário está doce feito caqui maduro,
e gosto muito disso. Obrigada!