Heis que desperta sob meus olhos atônitos
donde tira tanta força, esse cavalo?
Se debate, quer sair, ter vontade!
Ele me olha, olhos injetados de raiva
regurgita sobre mim um resto de sua última refeição.
- Corre, o amor acordou!
Tocam sirenes de alerta, quase um coração parado
busco o aparato de defesa - enfermeira!
E no meio desse espasmo
o sedamos com uma dose redobrada de distância e silêncio.
Observo-o
flores roxas nos braços e pernas,
louco controlado,
atado à cama estéril.
sinto arder na pele dolorida
o olhar amarelo com que me feriu.
Doente, segue a vida.
Cavalo valente este de amor...
ResponderExcluirForça à vida e o prazer!
Bem vindo!
Doente, sedado ou não. O amor sempre é forte quando se acredita nele.
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