Eu sou um caso perdido,
com o coração pespontado, finjo que morro e escancaro:
- socorro!
e qualquer um que socorra
estará em bons lençóis,
verá meus poemas começando os seus dias
feito sóis
e meus dentes mastigando a sua carne,
feito um cão.
Meu coração remendado
feito um trapo
já nem bate mais,
tem medo de fazer soar
seu soluço, seu soluço, seu soluço
e entender sem susto que tudo isso denuncia
minha incapacidade óbvia de bem amar!
Teu poema começando um dia como um sol, consigo ver...
ResponderExcluirE o Luiz Tatit manda muito bem mesmo, ele compõe pra minha cantora Brasileira preferida atualmente, a Ceumar...músicas lindar...
Beijo Eli.
Não acredito que vc não possa amar! Tenho certeza que vc ama sem pudores e temores! Esta maravilhoso!
ResponderExcluirAlcemir
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSer poeta não significa necessariamente escrever o que se sente.
ResponderExcluirÉ só lembrar de Fernando Pessoa, o poeta fingidor.
Mas cada um é cada um.
Talvez nada seja constante e sendo assim é melhor. Como ja dizia Clarice Lispector.
E como não sou boa em criticas, fico por aqui apenas parabenizando essa professora que tanto me inspirou na escolha do meu curso. :]
Excelente poema, Eli.