Meu corpo luta contra o teu
sabe-se mais frágil
perdido em teu mar de músculos retesados
estratégicamente te engulo
frêmito que leva a termo
a contenda
à sombra da guerra
jazem em silêncio
dois vencedores
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
às visitas silenciosas
Orelha-de-pau , que nada ouve. Por Eli, Rio Preto da Eva, Amazonas. |
Tu sabes quando surto
me vê sorrir
me assiste sangrar
e querer partir...
Nesse espaço
o quê busca?
um abraço, um laço
um pedaço de vida emocionada?
Nada!
sem pena
volta apenas para ver
o s r e s t o s d a m u l h e r - b o m b a
e i
x c m
p h p
l o l
o v o
d e d
i n i
n d n
d o d
o o
/
s
e
em poema
domingo, 19 de dezembro de 2010
pintando o futuro
Pinto a casa como quem pinta a cara
para sair
ou para matar:
- ou com cor sufoco a que chora
para sair
ou para matar:
- ou com cor sufoco a que chora
ou caio fora.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Despedida
E enquanto descem
eles pensam
"esse encontro
talvez merecesse
um talvez
como promessa..."
era então a hora decisiva
bateu a porta do carro e arrancou
não houve tchau, adeus, nada
antes o silêncio tomou as bocas
engasgadas no último gole de saliva.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Corrosão autopiedosa
No fundo da cama,
Deposito o corpo
Cabelos novos
E alma alguma.
Espero as horas.
Não há plano
sob a miragem.
O juiz não se pronunciou.
Não houve convocação.
O carro não foi vendido.
Nenhuma decisão tomada sobre o Natal.
Através do pano
pelo qual revisto a vida
é toda a cor roída
feito fenda na trama.